quinta-feira, 31 de maio de 2007

Perdi os meus fantásticos castelos

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Perdi os meus fantásticos castelos

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Perdi os meus fantásticos castelos

Como névoa distante que se esfuma...

Quis vencer, quis lutar, quis defendê-los:

Quebrei as minhas lanças uma a uma!

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Perdi minhas galeras entre os gelos

Que se afundaram sobre um mar de bruma...

- Tantos escolhos! Quem podia vê-los?

-Deitei-me ao mar e não salvei nenhuma!

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Perdi a minha taça, o meu anel,

A minha cota de aço, o meu corcel,

Perdi meu elmo de ouro e pedrarias...

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Sobem-me aos lábios súplicas estranhas...

Sobre o meu coração pesam montanhas...

Olho assombrada as minhas mãos vazias...

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